Cachorros abandonados estão virando predadores na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro. Deixados à própria sorte, muitos cães têm voltado a um estado selvagem e passado a caçar em matilhas, causando sérios desequilíbrios ambientais. Poucos animais silvestres escapam de suas presas. O problema é tão grave que até já ensejou um estudo conduzido pelo Parque Nacional da Tijuca (PNT).
Este fenômeno não acontece apenas no local. O cenário se repete em biomas de todo o Brasil. Cães invadem unidades de conservação e matam presas muitas vezes maiores do que eles. No Parque Nacional de Brasília, por exemplo, eles caçam reunidos em matilhas de até 20 cachorros.
Os cães são abandonados por diversos motivos como velhice, doença e até mesmo irritação dos donos. Existem também os que caçam na floresta e tem donos, mas são criados como se não tivessem. Passam dias fora de casa, sem que ninguém se preocupe com eles. Quase nunca são castrados e, por isso, se reproduzem sem controle.
A situação preocupa, pois a população de cães predadores cresce a um ritmo maior do que os biomas podem suportar e além disso, como quase nunca são vacinados, esses animais tornam-se transmissores de raiva e outras doenças.
O assunto chamou a atenção da grande mídia, devido à sua importância. Assista à matéria que a TV Bandeirantes veiculou sobre o tema: